Aécio Neves, o aparelhamento da Light e a falta de energia

Quando Aécio Neves (PSDB-MG), hoje senador, era governador de Minas Gerais, usou a Cemig para comprar o controle da Light, distribuidora de eletricidade no Rio. Pelo visto, Aécio aproveitou seu […]

Quando Aécio Neves (PSDB-MG), hoje senador, era governador de Minas Gerais, usou a Cemig para comprar o controle da Light, distribuidora de eletricidade no Rio.

Pelo visto, Aécio aproveitou seu cargo para dar umas “boquinhas” para seus amigos: o ex-deputado Raul Jungmann, de Pernambuco, José Carlos Aleluia, da Bahia, o engenheiro David Zylbersztajn, ex-genro de Fernando Henrique Cardoso,  aparelhando a empresa com políticos compadres do DEM, PSDB e PPS. Resultado: privataria tucana e apagão!

Talvez seja esse o motivo de o senador Aécio ser contra a Cemig baixar a conta de luz.

Os demotucanos são uma mãe para banqueiros e investidores. Primeiro privatizaram a Light na bacia das almas, dizendo que a iniciativa privada iria investir na empresa. Depois do apagão do racionamento de 2001, depois de subir tarifas, depois que tiraram o lucro sem investir, o então governador, Aécio, comprou de volta o controle da empresa sucateada, ao preço que o Grupo Andrade Gutierrez quis vender.

Light, 3ª pior do Brasil

Mas os problemas não acabaram. A empresa continua sucateada: como se pode observar na imagem de um jornal do Rio de Janeiro, a Light é a terceira pior empresa entre 33 do Brasil no ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Bueiros explodiram nas ruas. Sempre faltando luz em diversos bairros do Rio e, agora, até nos aeroportos. É nisso que dá o choque de gestão demotucano.